Não importa se você usa o Chrome, Firefox, Internet Explorer ou Safari,
siga estas nossas dicas para garantir sua segurança online.
Esteja você em casa, no trabalho ou na escola, são boas as chances de
que você passe boa parte do seu tempo em frente ao PC olhando para um
navegador. Então porque não personalizá-lo? Estas nossas dicas a seguir
irão tornar seu navegador mais seguro, e podem até salvar sua pele
evitando o roubo de senhas e informações.
A não ser quando indicado, nossas dicas funcionam em todos os quatro
principais navegadores do mercado: Chrome, Firefox, Internet Explorer e
Safari.
1. Proteja o navegador com uma “caixa de areia”:
você pode adicionar uma camada extra de proteção a seu PC usando uma
“caixa de areia” (sandbox, em inglês), um utilitário que isola
aplicativos selecionados do restante do sistema operacional. Os
programas isolados tem acesso limitado aos seus arquivos e ao sistema
operacional, e não podem fazer mudanças permanentes, portanto você fica
protegido de malware que tentar atacá-lo quando você está fazendo
compras online ou navegando por sites não seguros.
O Sandboxie, um utilitário que vusta US$ 40, permite colocar seu
navegador, e-mail ou qualquer outro programa que você considere
“sensível” dentro de uma caixa de areia sob medida. Também há opções
gratuitas em pacotes antivírus como o Comodo Internet Security ou o
Avast Antivirus. Saiba mais sobre sandboxes, e como configurar uma, neste nosso artigo.
2. Use um gereciador de senhas: Colocar um 1
no final do nome de sua esposa e usar isso como senha é uma péssima
idéia. O problema é que mesmo que você esteja usando senhas complexas (e
difíceis de lembrar) são boas as chances que que as tenha anotadas em
um documento no PC, em um pedaço de papel perto do teclado ou salvas no
navegador, o que não é uma boa idéia. A melhor solução para ter senhas
fortes, e não se esquecer de nenhuma delas, é usar um gerenciador de
senhas como o LastPass (a versão “Basic” é gratuita, a Premium custa US$ 12 por ano) ou o 1Password.
Cada um tem recursos próprios, mas o funcionamento básico é o mesmo.
Você só precisa se lembrar de uma “senha-mestre” do gerenciador, e a
ferramenta pode gerar (e armazenar) senhas fortes para todos os sites e
serviços que você utiliza com frequência. Assim, você não se arrisca
usando a mesma senha para o e-mail, rede social e home banking, mas não
precisa memorizar várias senhas de 20 caracteres cada.
Melhor ainda, a maioria dos gerenciadores de senha tem aplicativos
para smartphones ou versões “portáteis” que podem rodar a partir de um
pendrive, para que você tenha acesso a todas as suas senhas, não importa
onde esteja. Além, é claro, de integração com os navegadores mais
populares do mercado, para automatizar o login em todos os sites
cadastrados.
3. Diga não aos scripts na web (para Firefox e Chrome):
Scripts em JavaScript, e elementos “ativos” em páginas web como
animações em Flash ou Silverlight e objetos em ActiveX, podem enriquecer
sua experiência na web, com streaming de vídeo e sites interativos, ou
torná-la um incômodo com propaganda e malware.
Para tornar seu navegador o mais seguro possível, instale uma
extensão que desabilita por padrão scripts e elementos ativos, como a NoScript para o Firefox ou a NotScripts para o Chrome.
Assim, você poderá indicar manualmente quais scripts e elementos da
página deseja carregar (por exemplo, os necessários para fazer streaming
de vídeo) e quais ignorar (como aqueles relacionados à propaganda).
Isso ajuda a prevenir ataques de “clickjacking”, quando você clica em
uma imagem e, sem saber, isso dispara um script que publica spam em sua
conta do Twitter ou Facebook, bem como ataques cruzados (cross-site
scripting), nos quais criminosos se aproveitam de uma falha em um site
popular para esconder código malicioso executado automaticamente a cada
visita, sem disparar o alarme de um aplicativo de segurança.
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