Neste blog damos dicas de programas, tutoriais, artigos, android e varias noticias de informatica e os ultimos lançamentos do mundo tecnologico.
Favorito
CTRL+D= Para adicionar ao Favorito
sábado, 28 de abril de 2012
Qual o melhor roteador WiFi — o de uma, duas, três ou nenhuma antena?
Passeando pelas lojas que vendem equipamentos de informática, podemos encontrar roteadores WiFi com uma ou mais antenas e, até mesmo, modelos sem nenhuma antena. Existe lógica nisso e qual seria a melhor opção de compra?
Tecnicamente falando, existem outros fatores que determinariam um bom equipamento Wi-Fi como a qualidade do transmissor de rádio ou sua potência (medida em miliwatts). Mas se desconsiderarmos esses itens — na teoria — a qualidade da conexão de um modelo com duas antenas, será sempre melhor que os de uma antena, normalmente modelos de entrada, mais simples e/ou os mais compactos.
Isso ocorre por que com duas antenas é mais provável que o sinal de uma delas seja mais facilmente captada pelo receptor (no nosso caso o PC ou portátil) principalmente na presença de obstáculos no caminho.
Eis aí um detalhe muito importante: duas antenas iguais transmitindo o mesmo sinal melhoram apenas a qualidade de recepção, mas não necessariamente ampliam a sua área de cobertura (distância).
Com a chegada do padrão 802.11n começaram a surgir no mercado, além dos tradicionais modelos com duas antenas, versões com três antenas. Uma coisa tem a ver com outra?
Na verdade sim e não, já que junto com o padrão N, muitas empresas introduziram outra tecnologia conhecida como MIMO (Multiple Input, Multiple Output) que tira proveito de um fenômeno natural conhecido como efeito de propagação por múltiplos caminhos (multipath), que ocorre quando uma onda de rádio, refletida em um ou mais obstáculos, percorre vários caminhos até chegar ao seu destino, gerando interferências na recepção.
O que os pesquisadores descobriram é que poderiam tirar proveito desse fenômeno, utilizando mais de um transmissor que enviaria vários fluxos de dados ao mesmo tempo. Eles seriam captados por diferentes antenas, que fariam a seleção e recuperação da informação original. O uso do MIMO, combinado com um canal de comunicação OFDM de banda mais ampla, permitiu um significativo aumento da taxa de transferência e do alcance da rede, preservando a compatibilidade com o 802.11g.
Mas para isso, é necessário o uso de uma interface WiFi também compatível com MIMO. Algumas soluções são bem elegantes…
Outras nem tanto:
É interessante notar que existem roteadores e interfaces de computador padrão 802.11n com apenas duas antenas. Fora isso, as interfaces convencionais padrão 802.11g são compatíveis com o padrão N.
Finalmente existe o caso de roteadores sem nenhuma antena, ou mais exatamente com antenas internas. Um bom exemplo é o Netgear WNR2000 compatível com 802.11n…
… cujas antenas estão gravadas diretamente na placa de circuito impresso:
Resumindo, na maioria dos casos, um roteador com duas ou três antenas seria em tese mais desejável do que um modelo com apenas uma. Mas isso significa que os modelos com uma antena deveriam ser evitados? Não necessariamente, já que em muitos casos os roteadores ficam no mesmo cômodo onde estão os computadores (em muitos casos uma ou duas unidades) situação na qual o alcance ou a sobrecarga de tráfego são coisas irrelevantes, de modo que um roteador simples resolveria o problema.
E como disse anteriormente, um maior número de antenas não significa necessariamente um maior alcance do transmissor. E se esse for o seu interesse/necessidade melhor procurar por um roteador equipado com um transmissor mais potente, independente do seu número de antenas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário